E nesses dias normais, que um ser humano normal, tal qual eu sou, anda num ônibus, dá pra analisar muito bem o que é aquela coisa de ser feliz.
Vi um casal, esquisito, para os normais. (péra, quem é normal, quem é diferente). Ele, todo esquisito, ela mais ainda, os dois felizes. É isso.
Noutro dia, fui ao banco, um dia frio, bem frio. E na entrada um casal de hippies faziam colares de fitas coloridas, cantavam, sentados no canto da entrada do banco, como se ali fosse a melhor cama do mundo, no seu maior e mais possível aconchego.
E acho que existem hippies, mendigos, sozinhos, todo o tipo de gente feliz. Assim como existem milionários, donos de tudo, nadando na grana, também felizes. E gente como eu, como você, cada um com a porção de felicidade que tem, dando o máximo que pode pra aproveitar, se doando, sendo feliz onde e como quer que seja. Ah, pare então se se fazer de coitadinho e vá ser feliz, do modo que pode, do modo que dá. Joga fora aquela frase "mas quando eu..., e quando eu tiver...e quando vier..." Praxe dizer, que esse dia pode nem vir e ai você vai estar com cara de trouxa, com seus 87 anos, esperando o tal dia da grande felicidade, que rá, você não quis tentar enquanto você ainda não tinha, quando ainda não era, quando ainda não vinha. E o tempo passou e tudo continuou sendo igual. Vai vai vai...
[....] hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos!