07 abril, 2012

Boas vindas, Maísa!




Bem vinda à realidade, doce ou amarga, uma realidade só dela.
Havia quem dissesse que ela teria sumido, simplesmente como o vento. Pluft!
Outros eram crentes de que ela ainda estava lá.
Em algum lugar bem distante colhendo os frutos do que ela plantou.
Não, esse não é um recomeço. É uma continuação...
Nada do passado foi apagado, tudo está ali no coração de quem lembra-se das histórias (mal ou bem) contadas por ela.
As desilusões, a irmã morta, a sobrinha órfã, o assassinato de Roland Deschain, as histórias com Henry Gale, as trapalhadas, as confusões e as alegrias!
Maísa é alma, luz e energia que só o vento entende, que é transparente, que contorna os artefatos da vida com meras palavras escritas neste papel virtual.
Quem sabe ela exista, como já havia dito um dia.
Quem sabe ela seja só uma simples senhora de olhos verdes, dona de um monte de gatos, que vende sorvete pelas ruas pra ganhar uns trocados e que numa bela sexta feira de sol e chuva dividiu uma poltrona com uma desconhecida e curiosa moça.
Quem sabe...
Quem sabe seja um fruto da imaginação, um pseudônimo bacana de uma pessoa criativa e que escreve histórias às vezes alegres e às vezes tristes.
O que importa é que ela vive, que ela está dentro de cada um de nós, em cada pedaçinho meu e seu.
Ela foi motivo de piada, de inveja, de decepção, de confissão, de choro, de surpresa e até de descoberta.

Maísa Loyen, te convida a puxar uma cadeira e sentar pra ouvir...chorar, desabafar ou simplesmente ler.