07 março, 2015

Sobre as vontades

Já estamos em Março, quem diria.
Logo já é Natal novamente, as águas rolam e as coisas acontecem. O ciclo natural da vida se instala, pessoas vão, pessoas vem, pessoas aprendem e desaprendem, se afastam, se encaixam, se surpreendem...
E gente é gente, em qualquer lugar, todos complexos, todos diferentes e estranhos, diria. A cada dia que passa é um estágio, cada aprendizado, lição após lição..e um dia assim, nos demos conta que somos mais velhos do que imaginávamos, que até as dores começam a aparecer, que o pique já não é o mesmo e que o conhecimento cresce a cada dia.
Ouvi hoje na TV uma frase que dizia assim: "A juventude é desperdiçada com os jovens", não me recordo a autoria, mas é uma verdade. E se não formos rápidos o bastante pra aprender antes de envelhecermos, vamos perder nosso tempo em vão, usando o conhecimento lá no final dos tempos.
Por isso eu acredito no erro, no levantar de um tombo, na tentativa, naquela vontade doida de experimentar e de se jogar, caso tenha vontade. A vontade é algo maravilhoso, é um impulso, algo que vem da alma e que se for verdadeiro, se vier mesmo do interior, sem ser reflexo do ambiente ou incentivo de outras pessoas, se for vontade própria e genuína, vai e faz! Mete a cara e enfrenta, sente, se entrega. O máximo que pode acontecer é conhecer, é experimentar e não gostar, é saber que não é necessário...e o outro máximo, o positivo, é você se encontrar, é se completar, é ser um pouco mais feliz do que já é. 
De tudo aquilo que já fiz, as coisas que mais me deram prazer, foram aquelas que a vontade surgia espontânea e que realizei, as demais, eram puro praxe, eram rotina, cotidiano, que tem lá sua graça, mas não é tão bom quanto o o que vem, da alma.