12 janeiro, 2013

Maísa Loyen, sobre as coisas.




Eu gosto de música velha, de cheiro de chuva, de gosto de vida!
Aprecio a nostalgia instalada naquele momento em que a chuva acaba de cair e o Sol aparece, meio seco...meio molhado.
Eu tenho as preces mais simples, os sorrisos mais sinceros e os gritos de uma louca.
Não tenho mais espaço pro vazio, pro cinza e pro morno. Uma vez gostei disso, mas hoje (e pra sempre) não mais. Guardo meus cadernos velhos na esperança de usa-los novamente, ouço as músicas antigas pra relembrar uma época boa e sinto os perfumes dos anos passados. Ah, vida...pra onde vai me levar?


07 janeiro, 2013

Vai ser feliz!




Ah, Maísa...

Sabe, quando a vida vai bem, vai calma, vai tranquila. As coisas se encaixam e tudo, até mesmo aqueles tombos que levei, enfim, me fazem rir.

Pois é, o vento parou e tudo se ajeita...É exatamente assim, como dizia a minha, a sua e todas as mães do mundo! Tudo, tudo se ajeita. Pensar que há tempos distantes não era tão assim, mas ops! Nem lembro mais! E vem a vida e te mostra novamente o caminho, o caminho do bom e do bem, te dá uma nova chance e uma nova página em branco novinha em folha...te dá uma responsabilidade do tamanho do mundo, mas tudo bem, afinal...nós crescemos! E os 20 já são quase 25 e estes já são quase 30 e assim vai, a coisa anda, minha filha! E anda rápido! E eu diria mais, a coisa corre! E se bobear, a gente dança...ou perde as oportunidades.

E essas, ah! Essas eu agarrei todas, até as oportunidades de me "esfolar", todinhas todinhas! Não que eu me orgulhe de todos arranhões, pois eles doeram. Mas me orgulho de algumas cicatrizes, não pela dor sentida mas pelo aprendizado.

Então, menina, vá! Viva este presente tão lindo que é um dia de 24 horinhas e dê o seu melhor, viva! Se estrepe, levante, pinte, dance e borde...mesmo que os seus dotes não sejam tão domésticos e você não seja a menina-moça-mulher mais prendada desse mundo, mas sei que você arrisca um crochê algumas vezes, que gostava de pintar, que se esbalda num salão de dança, que gosta de água, de céu e de tudo que é novo.

Então, menina-moça-mulher, vá viver! Vá ser feliz!

Maísa Loyen, sobre a vida.