23 novembro, 2015

Obrigada, você!

E a cada um que passa deixa um pouco do ser que é e leva um pouco do que tenho pra dar, uma entrega tênue, simples e sem cobrar nada em troca, é uma simples questão de estar, de sentir e de se doar.

Obrigada você, que me fez crescer forte e batalhadora, que ensinou tudo o que sou, que me ensinou cada princípio que sigo fielmente hoje.
Obrigada você, que ensinou que as vezes o gostar não é expressado com carinhos e demonstrações, mas que o simples fato de cuidar de mim, de criar, já é por si amor.
Obrigada você, que me fez perceber que eu poderia me arrumar mais, que eu deveria mudar pra melhor.
Obrigada você, que me fez trocar o traje  social pelo casual.
Obrigada você, que me fez perceber que preciso ter um hobbie em minha vida, algo que eu possa me dedicar e gostar.
Obrigada você, que disse que é melhor viver intensamente do que devagarinho.
Obrigada você, que me abriu os olhos sobre o quão meu jeito de criança poderia me atrapalhar algum dia.
Obrigada você, que me fez perceber que eu deveria ser mais mansa, mais branda e menos geniosa.
Obrigada você, que me ensinou o quanto enérgica fui.
Obrigada você, que me ensinou que posso sim chorar e que isso não é sinal de fraqueza.
Obrigada você, que me ensinou a lutar, mesmo doente e ser firme.
Obrigada você que me ensinou a gostar da arte, do teatro, da dança, embora hoje sinta muita falta disso.
Obrigada você, que me ensinou a importância de ser justo e honesto.
Obrigada você, que se afastou de mim.
Obrigada a você, que me fez crescer, através do sofrimento que me causou.
Obrigada a você, que num dia de sol, numa praça disse o que eu precisava ouvir e a palavra que trazia em sua missão, me atingiu e me curou.
Obrigada você, que me ensinou a ser mais alegre, que ensinou que ser irreverente é bacana.
Obrigada você, que me ensinou o gosto de viajar e me proporcionou o sabor de tirar o pé de onde é.
Obrigada você, que me ensinou a gostar de ensinar, sendo um exemplo de mestre.
Obrigada você, que me ajudou a segurar a barra naquele momento tão tão difícil.
Obrigada você, que não ajudou, assim te conheci melhor.
Obrigada você, que deu a dica pra escrever um blog.
Obrigada você, a você e a você, que por algum motivo pertence a minha vida, que por algum motivo levou um pouco de mim e deixou um pouco de ti, que nesse momento termina de ler o  texto, que nesse momento pensa em mim com carinho. Obrigada!

21 novembro, 2015

Escrevi mil textos

Escrevi mil textos, comecei, parei, joguei fora.
Comecei de novo (credo! desaprendi).
(e quase que esse se vai pro delete mais uma vez).

Gostar de quê? Sabe, me bateu uma pergunta que nunca soube responder, às vezes gosto de tudo e no final, não gosto de nada. Tão lindo quem tem um dom, quem sabe tudo sobre tal coisa, que "manja". Eu tão eu, tão ecléticamente rasoável, tão camaleão.
Afinal, você gosta de quê? Gosta de aventura, de colecionar, de pintar, bordar, cozinhar, cuidar de gatos? Eu gosto de tudo! Não tão tão especificamente, sacas? Procura-se o que fazer, nas minhas raras horas vagas...pra preencher o tempo entre a montanha de coisas pra fazer e as listas que esperam por um "tic" ali no aplicativo. Já sei, gosto é de fazer listas, rs.

Já é 21 de Novembro


[...] Ah, entre Julho e Novembro (quase Dezembro) muita coisa passou e há, se essa ponte pudesse falar das águas que rolaram. Águas muito boas eu diria, águas calmas e muito boas.

[...] Importante mesmo é estar cercado de quem se gosta, de quem de fato lhe faz bem. Nem que isso signifique três ou quatro amigos distantes e de um cachorro (ou gato, depende da sua preferência). Digo isso porque, tem pessoas que parece que não importa o tempo que se passe ainda continuam as mesmas, a mesma prosa, a mesma risada (ai que chichê!) Clichê que seja, é mais natural ordem das coisas.